terça-feira, 3 de julho de 2012

"Mude suas convicções ou vá embora"

Postado em 25/08/2010:

Leia com atenção a notícia abaixo. Ela é emblemática porque mostra a degradação moral pela qual as universidades estão passando, especialmente se considerarmos que as primeiras universidades foram edificadas sobre fortes bases cristãs. Como afirmou um ex-secretário geral da ONU, é mister reconquistarmos as grandes universidades do mundo para Cristo.

Segue a matéria:


Universidade Estadual de Augusta para estudante de aconselhamento: "mude suas convicções, ou vá embora"

AUGUSTA, Georgia, 22 de julho de 2010 (Notícias Pró-Família) — Advogados do Fundo de Defesa Aliança (FDA) entraram com ação contra a Universidade Estadual de Augusta na quarta-feira em favor de uma estudante de aconselhamento que foi informada de que suas convicções cristãs não são éticas e compatíveis com as opiniões predominantes na profissão de aconselhamento. A estudante, Jennifer Keeton, diz que foi orientada a parar de expressar suas convicções e que ela precisava passar por “treinamento” para aceitar a homossexualidade a fim de se diplomar no programa de aconselhamento.

A universidade ordenou que Keeton passasse por um plano de reeducação, em que ela deveria receber “treinamento de sensibilidade de diversidade”, completar leitura de recuperação e escrever documentos para descrever seu impacto nas convicções dela. Se ela não mudar suas convicções ou não concordar com o plano, a universidade diz que a expulsará do Programa de Educação para Conselheiro.

“Uma estudante de universidade pública não deveria ser ameaçada com expulsão por ser cristã e por recusar publicamente renunciar sua fé, mas é isso exatamente que está acontecendo aqui. Em resumo, a universidade está impondo reforma de pensamentos”, disse David French, advogado sênior do FDA.

“O abandono das próprias convicções religiosas não deveria ser uma pré-condição numa universidade pública para se obter um diploma. Esse tipo de política esquerdista de tolerância zero está em funcionamento em muitas universidades, e tem de parar”.

Keeton, de 24 anos, está aspirando a um mestrado em aconselhamento na Universidade Estadual de Augusta. Os advogados dizem que depois que a professora dela ficou sabendo das convicções bíblicas dela, especificamente as opiniões dela sobre a conduta homossexual, a universidade impôs o plano de reeducação. Keeton diz que nunca denegriu ninguém ao expressar suas convicções, mas meramente declarou factualmente o que eram em contextos apropriados.

O plano, de acordo com advogados do FDA, ataca as convicções de Keeton como incompatíveis com a profissão de aconselhamento e expressa suspeita sobre a “capacidade de Jen ser uma conselheira multiculturalmente competente, particularmente com relação a trabalho com as populações GLBTQ”. Eles dizem que o plano exige que ela adote passos para mudar suas convicções por meio de tarefas adicionais e “treinamento de sensibilidade de diversidade” adicional e “trabalhe para aumentar a exposição e interação com as populações gays. Uma tal atividade poderia ser ir à Parada do Orgulho Gay de Augusta”.

Mensalmente, Keeton é obrigada a completar um relatório sobre como as tarefas de “recuperação” influenciaram suas convicções de modo que a universidade possa “decidir se é adequado ela continuar no programa de aconselhamento”. Os advogados dizem que o plano conclui notando que “a incapacidade de completar todos os elementos do plano de recuperação resultará em dispensa do Programa de Educação para Conselheiro”.

Num vídeo do FDA, Keeton disse que, “Embora eu queira permanecer no programa de aconselhamento da universidade, sei que não posso honestamente completar o plano de recuperação sabendo que eu teria de alterar minhas convicções”. “Não estou disposta, e sei que não posso, mudar minhas convicções bíblicas”, ela disse.

Os advogados do FDA apresentaram queixa e uma ação de mandado preliminar em Keeton versus Anderson-Wiley no Tribunal Regional Federal da Georgia.

O FDA está atualmente pleiteando um caso semelhante envolvendo um estudante de aconselhamento na Universidade do Leste de Michigan e resolveu com sucesso um caso na Universidade Estadual de Missouri. Em pleito também está um caso envolvendo uma conselheira da Georgia demitida pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças porque ela não queria concordar em defender a conduta homossexual como moralmente aceitável.


Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesite.net/ldn/viewonsite.html?articleid=10072207

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