Equipe do Rio de Janeiro (com a Julia)

Esta é a equipe de missionários no Rio de Janeiro. Saiba mais sobre o movimento do Rio clicando neste texto.

Projeto Viçosa 2014!

Leia o post sobre o projeto!

Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos. (Efésios 2.10)

Equipe de missionários Alfa e Ômega Nacional

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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A década que não acaba hoje

Tenho ouvido muito sobre o “final da década” e o “início dos anos 10”, quando, na verdade, a década só termina mesmo no final de 2010. Mas, tudo bem, é duro lutar contra a força do “conta-giros” voltando ao zero. Foi assim na virada da década – festejada um ano antes. Será assim agora.

Portanto, acompanhando a onda, faço uma breve retrospectiva dos últimos 10 anos e fico impressionado.

Há dez anos atrás as torres gêmeas ainda estavam de pé e eu ainda estava fazendo o meu projeto final de arquitetura. Ainda não tinha caído a ficha de que aquela rica fase da minha vida– a universitária – estava chegando ao fim. Na verdade, a longa fase estudantil estava chegando ao fim.

Em 2000, eu ainda não imaginava que dentro de 2 anos, iria morar por 6 meses em um país da África. Muito menos que iria voltar com vontade de não voltar.

No início da década eu ainda não era casado e dividia apartamento com outros 4 amigos. Não tinha nenhum patrimônio. Meu dinheiro era escasso (o bandeijão da UFF ainda era a minha salvação...)

No início de 2000 estava a pouco mais de um ano namorando minha agora esposa, Priscila. Não tinha certeza sobre o nosso futuro, muito menos imaginava que ainda levaríamos 5 anos para nos casar. Também não imaginava que ainda iria trabalhar por quase dois anos em minha profissão – dois anos depois de formado – antes de, finalmente, me tornar um missionário.

Naquela época o meu futuro era tão incerto! Eu poderia prever muitos futuros possíveis.

Termino a década casado, no ministério de tempo integral, com cargos de responsabilidade e grandes desafios pela frente. Foi uma década de grandes decisões. Novas rotinas. Novos amigos. Novas experiências. Foi uma década em que, na vida pessoal, colhi mais do que plantei. No espiritual, porém, julgo que plantei mais do que colhi. Essa afirmação pode não fazer sentido para alguns, tendo em vista a posição ministerial que ocupo hoje, mas, para quem entende do assunto, é sabido que fruto não tem nada a ver com posições ou títulos. Além disso, essa é uma perspectiva que me permite ver que o melhor ainda está por vir.

Neste 31 de Dezembro de 2009, desejo que os próximos 10 anos reservem ainda muito boas surpresas. Para o país, desejo que a desigualdade social, a pobreza e a violência continuem diminuindo. Que o Brasil cresça em educação, saúde e desenvolvimento econômico. Desejo cidades mais estruturadas e os direitos mais básicos sendo acessados por todos. Principalmente, desejo que os brasileiros descubram um tesouro ainda mais valioso, que não pode ser medido, que é “Deus conosco, a esperança da glória”. Desejo que cada brasileiro possa descobrir a salvação em Cristo, e o que ela significa para nossa vida futura e para o agora. E desejo que, em consequência disso, valorizemos mais os bens não mensuráveis, como a família, os relacionamentso e a vida.

Que nossos corações estejam nos tesouros “do alto” e que as nossas prioridades estejam na ordem certa. Que nos apercebamos, a cada dia, da presença de Deus e que isso nos deixe facinados no meio do caos da vida. E que Ele continue nos guiando conforme os seu propósitos.

Enfim, desejo um ótimo 2010 e uma ótima "Nova Década" para todos!

Wesley Cunha


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Abaixo, um timeline da minha vida nestes últimos 10 anos:

2000 – Foi o meu último ano de faculdade. Ano do meu projeto final de arquitetura e de crises sobre o que fazer com o meu futuro.

2001 – Foi o ano da minha formatura. Depois de tantos anos, era surreal ter o diploma em mãos e ver a ficha caindo que aquela fase da minha vida estava, finalmente, ficando pra trás. Parece que foi ontem que estava comemorando com meus colegas de apartamento – o qual também deixei neste ano.

2002 – Foi o ano em que morei por seis meses em Moçambique

2003 – Neste ano eu mergulhei na minha vida profissional. Também foi o ano da definição do meu chamado para o ministério

2004 – Dei o meu passo para a entrada para o ministério e para o noivado.

2005 – O ano do meu casamento e início do levantamento de minha equipe de investidores.

2006 – Fui convidado a fazer parte da primeira turma de desenvolvimento de líderes em nosso ministério na América Latina

2007 – Coordenei o projeto missionário em Juiz de Fora. Também foi o ano em que a Priscila pediu demissão em seu emprego para ingressar no ministério de tempo integral.

2008 – Este ano marcou o levantamento dos sócios ministeriais da Priscila, e o início de nossas atividades ministerias enquanto casal. Tambem foi o ano em que tivemos o privilégio de contribuir com a campanha dos “4 pontos” (?!.) em Friburgo.

2009 – Foi um ano de multiplos desafios. Ingressei no time que esta planejando e liderando a segunda turma de desenvolvimento de líderes continentais. Também ingressei na liderança do ministério no Grande Rio, o que significa liderar os missionários aqui no Estado. Por fim, incorporei também a Equipe de Liderança Nacional. O ano termina ainda com a poeira baixando de tantos compromissos e mudanças de rotina.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Minha coleção de "Feliz Natal"

Estou recebendo mensagens interessantes de “Feliz Natal”. Selecionei 3 trechos delas:

PRIMEIRO: A CONVERSÃO DE DEUS

“A noite de hoje é a celebração do evento mais dramático da história: A conversão de Deus em um homem! Ele veio morar na Terra! É mais espantoso ainda do que se Bill Gates por vontade própria se mudasse pra uma favela ou e tornasse um morador de rua. Não há precedentes nem possibilidade de comparação.

A maior parte do mundo celebra este evento, ainda que não entenda suas implicações. Mas o Natal é apenas o começo... A história segue e o mundo ainda carece de um Salvador.” 1


SEGUNDO: O “POEMA” DE JOÃO

“Segue um pequeno poema de S. João, na tradução magistral de Eugene Peterson, e abaixo minha tentativa de tradução da tradução:

‘The Word became flesh and blood,
and moved into the neighborhood.
We saw the glory with our own eyes,
the one-of-a-kind glory,
like Father, like Son,
Generous inside and out,
true from start to finish.’

‘A palavra tornou-se carne e sangue
e mudou-se para a vizinhança.
Nós vimos a glória com nossos próprios olhos,
glória inigualável,
como Pai, como Filho,
Ricamente generoso,
verdadeiro do início ao fim.’

(João 1:14)” 2


TERCEIRA, E PRA TERMINAR COM BOM HUMOR: O FELIZ NATAL DO GAÚCHO

“Que este Natal , traga paz, saúde e prosperidade a todos Maragatos, Ximangos e viventes de todas as querências, e que 2010 floreça corcoveando igual potro xucro, que estou afiando a espora pra ginetear mais um ano pelos pampas rincão afora. E não te entregas vivente que a peleia continua.

Um baita quebra costela pra toda a indiada amiga, e que 2010 seja um ano tri legal tche.” 3

Amém!


CRÉDITO das mensagens:
1 – Gilberlei Oliveira
2 – Miguel Del Castilho
3 – Moacyr Oliveira (“gaudério” de verdede)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O Natal não é para os covardes

Olavo de Carvalho*
Jornal do Brasil, 22 de dezembro de 2005

Na constituição americana não há nenhum “muro de separação” entre religião e Estado. Quando Thomas Jefferson criou essa expressão, foi para proteger as igrejas contra o Estado. É só num mundo pós-orwelliano que ela pode ser usada como pretexto para legitimar a repressão estatal da religião.

Mas o confinamento mesmo de Deus na esfera “religiosa”, Sua exclusão dos debates científicos e filosóficos, que hoje até mesmo os religiosos aceitam como cláusula pétrea da ordem pública, já é uma herança mórbida da estupidez iluminista. O “muro de separação” entre conhecimento e fé é uma farsa kantiana erguida entre dois estereótipos.

Afinal, por que um sujeito tem fé na Bíblia? Tem porque acha que ela é a Palavra de Deus. Mas por que ele acha que ela é a palavra de Deus? É porque tem fé nela? Esse círculo vicioso exigiria uma capacidade de aposta no escuro que transcende os recursos da média humana. A fé não surge do nada, muito menos da própria fé. É preciso um indício, um sinal, um motivo racionalmente aceitável para acender na alma a chama da confiança em Deus. A definição mesma da “fé” como crença numa doutrina é perversão do sentido da palavra. A doutrina cristã formou-se ao longo dos séculos. Os primeiros fiéis confiaram em Jesus antes de saber nada a respeito dela. Não acreditavam numa doutrina, confiavam num homem. E por que confiavam nele? Ele próprio explicou isso. Quando João Batista, da cadeia, manda perguntar se Ele é o enviado de Deus ou se seria preciso esperar por outro, Jesus não responde com nenhuma doutrina, mas com fatos: “ Vão e contem a João as coisas que vocês ouvem e vêem: os cegos enxergam, e os paralíticos andam; os leprosos ficam limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e os pobres recebem boas notícias. E bem-aventurado é aquele que não se ofende comigo .” O que esses versículos ensinam é que a fé é apenas a confiança em que Aquele que devolveu a vida a alguns mortos pode devolvê-la a muitos mais. É um simples raciocínio indutivo, um ato da inteligência racional fundado no conhecimento dos fatos e não uma aposta no escuro. A única diferença entre ele e qualquer outro raciocínio indutivo é que a conclusão a que ele conduz traz em si uma esperança tão luminosa que toda a tristeza e o negativismo acumulados na alma se recusam a aceitá-la. A alma prefere apegar-se à tristeza e ao negativismo porque são seus velhos conhecidos. São a segurança da depressão rotineira contra o apelo da razão à ousadia da confiança. O que se opõe à fé não é a razão, é a covardia. Para legitimar essa covardia ergueram-se masmorras de pseudo-argumentos. No fundo delas, o leproso lambe suas chagas, o cego adora sua cegueira, o paralítico celebra a impossibilidade de caminhar. Os pobres, imaginando-se reis e príncipes, festejam a rejeição da boa notícia. Orgulhosos da sua impotência, adornam com o nome de “ciência” a teimosia de negar os fatos.

Mas seu exemplo não frutifica. Setenta e cinco por cento dos médicos americanos acreditam em curas miraculosas. Acreditam não só porque as vêem, dia após dia, mas porque sabem ou ao menos pressentem que atribui-las à auto-sugestão ou à coincidência seria destruir, no ato, a possibilidade mesma da pesquisa científica em medicina, que se baseia inteiramente no pressuposto de que auto-sugestão e coincidência não têm um poder maior que a intervenção terapêutica fundada no conhecimento racional das causas.

O maior escândalo intelectual de todos os tempos é a fraude constitutiva da modernidade, que, excluindo do exame todos os fatos que não tenham uma explicação materialista, conclui que todos os fatos têm uma explicação materialista.

A dose de miséria mental em que um sujeito precisa estar mergulhado para gostar desse lixo não é pequena. O Natal é o lembrete cíclico de que esse destino não é obrigatório, de que existe a esperança racional de alguma coisa melhor. Por isso há quem deseje eliminá-lo: para que o chamado da esperança não fira o orgulho dos covardes.

*Olavo de Carvalho é filósofo e colunista do JB

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Projeto se aproximando...


Mais informações em breve!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Vídeo do SETREL 2009