terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Kaká, a "seita" e a imprensa

Este é o comentário que postei no blog de Paolo Manso, autor da polêmica matéria , da revista Carta Capital, onde ele esculacha os evangélicos brasileiros ao mesmo tempo em que comenta a exigência interrogatório do promotor a Kaka sobre seu envolvimento com a Renascer. A matéria supracitada está aqui.

Segue, então, meu comentário:

Consideraria seu texto excelente, nota 10, na minha opinião, se não fosse pelo fato de repetir o mesmo erro que tantos comentem ao comentar sobre a igreja evangélica brasileira: generalização e preconceito. Marcas mais que evidentes quando escreve:
"Atualmente, os evangélicos representam cerca de 15% dos brasileiros, que pouco ou nada se questionam sobre o uso e a administração do dinheiro por parte de seus líderes religiosos. Ao contrário, os fiéis os defendem cegamente"
Ora, quem são as pessoas que formam essa fatia da população? Há quantos anos a igreja evangélica está no Brasil? Quais são as principais denominações e suas características? O Sr saberia identificar a forma de administração de cada uma? Pelo menos das principais, como Batista, Metodista, Assembléia de Deus, Presbiteriana, Congregacional,e por aí vai...
Por favor, caro autor, queira abdicar do seu preconceito e se informar mais antes de escrever sobre o "mundo evangélico". Pelo menos tenha mais bom senso, ao generalizar o comportamento de mais de 20 milhões de brasileiros.

PS: Paolo Manzo é italiano e, pelo que me pareceu, escreve de seu país.

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Sogra de Kaká
Rosangela Lyra mandou um comunicado à revista, afirmando estar “surpresa” por não ter dado declarações e, ainda sim, a CartaCapital ter afirmado que ela tinha dificuldades de aceitar a conversão da filha. “Nunca dei nenhuma entrevista ou falei com o jornalista que assina a matéria nem com ninguém da revista Carta Capital. Uma das citações inclusive está colocada entre aspas como se eu tivesse dado a declaração”, afirmou, “perplexa”, Rosangela.
Fonte: http://www.comunique-se.com.br/

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