Hoje, 31 de Outrubro de 2007, completa-se 490 anos da Reforma Protestante, liderada por um jovem padre católico que decidiu confrontar a prática de venda de indugências e, com isso, comprou uma briga (aparentemente não provocada) com o Vaticano.
Martinho Lutero tinha tudo para ser preso e morto. Mas, contrariando as probabilidades, sobreviveu e liderou o movimento que livrou a sociedade muito mais do que do jugo dos impostos da Religião, mas da própria religiosidade como meio de salvação: a doutrina da salvação pela graça se tornou logo a principal bandeira da Reforma, muito mais do que a luta contra as indugências.
O que pouca gente sabe, no entanto, é que Lutero, além de clérico, era um professor da Universidade de Wittenburg, e que seu questionamento acerca dos meios humanos para se alcançar salvação nasceu dentro daquele ambiente acadêmico.
Por alguma razão, este ambiente se tornou uma marca presente em muitos dos principais avivamentos históricos, como o movimento em Hale, na Alemanha; o "Clube Santo", formado por John e Charles Wesley, Whitefield e outros companheiros, na Ingalterra, que ocasionou no Movimento Metodista; O avivamento de Cambridge, iniciado pro Charles Simeon, e que enviou o famoso "Grupo dos Sete", para a China (que incluia C. T. Studd); O Movimento de Oração, em Williams, que resultou no primeiro movimento missionário estudantil; e o Movimento Estudantil Voluntário, que foi responsável pelo maior envio de missionários da história (diz-se que mais de 25 mil!).
Quando trabalhamos para tornar Cristo conhecido entre estudantes universitários, sonhamos alto, vislumbrando grande número de convesões, de jovens comprometendo-se com Deus e tornando-se pessoas cheias do Espírito Santo. Mas nem sempre os resultados de nossos esforços são tão glamurosos. É aí que homens como Lutero nos inspiram e renovam as nossas esperanças do que Deus pode fazer com uma única vida que se entrega em suas mãos.
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