quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Eu queria estar neste culto!


Em Apocalípse 4 e 5, João retrata uma das visões, na minha opinião, mais belas da Bíblia. A visão celestial do culto de louvor e adoração, com solos e corais, acompanhados de harpas e permeados de cenas dramáticas. O arranjo é de muitíssima arte.

Ao ler este relato em um momento tranquilo e reflexivo, é quase impossível não se juntar às vozes incontáveis, e não se prostrar em adoração ao Rei dos Reis. É impossível também não perceber a importancia da atitude de adoração em nossas vidas e do louvor na vida da igreja.

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O culto começa com o quarteto dos seres viventes, em adoração ao Criador, que estava diante deles, sentado em seu trono majestoso:

Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, e que é, e que há de vir”.

A isto, segue-se os 24 anciãos, que se prostram e lançam suas coroas diante do trono, dizendo:

Tú és digno, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder; porque tu criaste todas as coisas, sim, por tua vontade existiram e foram criadas.”

Então, um anjo forte e com grande voz pergunta: “Quem é digno de abrir o livro e de romper os seus selos?

Ninguém podia. João chora por isso. E um entre os anciãos responde: “Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e romper os sete selos”.

Então entra em cena o Cordeiro de Deus, que foi morto e estava vivo. Ele toma o livro da mão do que estava assentado no trono, ao que os quatro seres viventes e os 24 anciãos, tendo harpas nas mãos e taças de ouro com incenso, que são as orações dos santos, entoam, em uníssono, um novo cântico ao Redentor:

Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação; e para o nosso Deus os fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra”.

Irrompe o cântico em grande voz de milhões de milhões e milhares de milhares de anjos:

Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor”.

Agora, num crescendo arrebatador, rumo ao climax da celebração, se junta “toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as coisas que neles há”, dizendo:

Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos”.

Então, os quatros seres viventes dizem, simplesmente, “Amém”. Ao que os 24 anciãos, serena e reverentemente, se prostram e adoram.

(Leia: Apocalipse 4 e 5)

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