O culto começa com o quarteto dos seres viventes, em adoração ao Criador, que estava diante deles, sentado em seu trono majestoso:
“Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, e que é, e que há de vir”.
A isto, segue-se os 24 anciãos, que se prostram e lançam suas coroas diante do trono, dizendo:
“Tú és digno, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder; porque tu criaste todas as coisas, sim, por tua vontade existiram e foram criadas.”
Então, um anjo forte e com grande voz pergunta: “Quem é digno de abrir o livro e de romper os seus selos?”
Ninguém podia. João chora por isso. E um entre os anciãos responde: “Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e romper os sete selos”.
Então entra em cena o Cordeiro de Deus, que foi morto e estava vivo. Ele toma o livro da mão do que estava assentado no trono, ao que os quatro seres viventes e os 24 anciãos, tendo harpas nas mãos e taças de ouro com incenso, que são as orações dos santos, entoam, em uníssono, um novo cântico ao Redentor:
“Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação; e para o nosso Deus os fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra”.
Irrompe o cântico em grande voz de milhões de milhões e milhares de milhares de anjos:
“Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor”.
Agora, num crescendo arrebatador, rumo ao climax da celebração, se junta “toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as coisas que neles há”, dizendo:
“Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos”.
Então, os quatros seres viventes dizem, simplesmente, “Amém”. Ao que os 24 anciãos, serena e reverentemente, se prostram e adoram.
(Leia: Apocalipse 4 e 5)
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